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Efeitos das chuvas de 15/02/2018 no IQ – Novas informações.

À Comunidade do IQ

Como todos sabem, o Rio de Janeiro foi atingido por fortes chuvas e ventos na semana passada, ocasionando diversos problemas por toda a cidade.

Num primeiro momento, procuramos restabelecer os serviços essenciais, como a energia do bloco A, os elevadores e o serviço de internet, de forma a não agravar ainda mais a situação. Mantivemos contato permanente com a administração do CT, que prontamente atendeu aos nossos pedidos de ajuda.

Muitos docentes e funcionários estiveram na UFRJ na quinta e sexta passada para verificarem a extensão dos danos em seus locais de trabalho. Hoje, participei de uma reunião plenária de diretores e decanos com a Reitoria, para relato dos problemas causados pela chuva. Aparentemente, o Hospital Universitário e o CCS foram os locais mais afetados no campus da Ilha do Fundão. Outros relatos, inclusive o meu pelo IQ, indicaram problemas pontuais, que também merecem atenção.

O lado ímpar dos andares do bloco A foi o mais atingido, com a água entrado, principalmente, pelo entrepiso. Ao meu ver, há um erro conceitual de projeto no prédio do bloco A, pois os entrepisos são vazados para o exterior, como forma de ventilar o local. No caso de chuvas fortes acompanhadas de vento, como a que ocorreu recentemente, há uma inundação do local e a água escoa pelas luminárias e também fica empoçada em bolsões no próprio entrepiso, percolando pela laje. Soube que há um projeto da decania do CT para minimizar este problema; procurarei me informar sobre isso e discutir com a alta administração da Universidade a sua eventual implantação.

No Polo de Xistoquímica houve inundação de várias salas e laboratórios, inclusive o meu, por conta de calhas entupidas. O serviço de aparo das árvores foi interrompido no final do ano pela Reitoria e contribuiu para agravar este problema. No LBCD não houve maiores danos e não fui oficialmente informado dos problemas causados no Laboratório Bioetanol.

O primordial agora é vermos a extensão dos danos e procurarmos formas de reverte-los. Solicitei aos Chefes de Departamento que façam o levantamento completo nas suas áreas. Iremos atacar prioritariamente situações que ofereçam risco à integridade física das pessoas (houve queda de reboco em alguns laboratórios, podendo ferir gravemente os usuários), bem como eventuais reparos em laboratórios de ensino e salas de aulas, necessários para a volta às aulas.
Os recursos são poucos, mas sabendo usa-los criteriosamente poderemos fazer muita coisa para ao menos minimizar os problemas.

Saudações

Claudio J. A. Mota
Diretor do Instituto de Química da UFRJ

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